arquitetura e urbanismo
World Business e Queen Victoria, empreendimentos esculturais no skyline curitibano
Um edifício é considerado icônico quando se destaca de maneira significativa em termos de design, funcionalidade, simbolismo ou importância cultural, além de introduzir novas formas, materiais ou técnicas de construção.
Por Baggio Schiavon | Dia 18/10/2024
O coroamento se refere à parte superior de um edifício, normalmente enaltecido com elementos decorativos ou funcionais que “coroam” a estrutura. Estamos falando de cúpulas, torres ou detalhes escultóricos. Esse diferencial ressalta a presença da edificação no horizonte e contribui para a sua grandiosidade e distinção visual. O tema, que gera grande interesse no mercado, uma vez que conquista o olhar público, é uma das especialidades do escritório paranaense Baggio Schiavon Arquitetura (BSA), que domina a arte de projetar empreendimentos atemporais.
O World Business, projeto da BSA, inaugurado há quase duas décadas, no início dos anos 2000, é um verdadeiro ícone arquitetônico de Curitiba e mantém sua aura futurista. O empreendimento de salas comerciais da Víncere, na Avenida Cândido de Abreu, está posicionado no Centro Cívico, uma das mais movimentadas regiões da capital paranaense, bairro ladeado por prédios governamentais.
“Tivemos muito cuidado em inserir essa torre com grande respeito ao edifício minimalista projetado ao lado pelo professor Leo Grossmann (um dos respeitados professores de Projeto de Arquitetura da UFPR”, conta Flávio Schiavon, sócio da BSA.
De acordo com o arquiteto, a fachada revestida de pastilhas cerâmicas e alumínio apresenta um desenho icônico, que remete a uma vela de barco quando visto de longe. “Começando mais larga na parte de baixo, o revestimento metálico vai afunilando até o alto, finalizando em uma “coroa” pontiaguda que se sobressai na paisagem curitibana”, detalha Schiavon.
Localizado na Rua Professor Pedro Viriato Parigot de Souza, 2795, no Ecoville, o luxuoso edifício Queen Victoria salienta o estilo inglês do projeto arquitetônico, também desenvolvido pela BSA. Inaugurado em 2021, pela San Remo, o empreendimento se distingue como um dos mais expressivos da cidade.
A fachada feita com cerca de 280 mil tijolos maciços da empresa Wienerberger, importados da Inglaterra, conferem ao edifício uma aparência única e exclusiva, inspirada na simetria do classicismo e que busca transmitir a sensação de nobreza em todos os aspectos.
“Para coroar o edifício de luxo, os tijolos clássicos dão lugar à uma moderna fachada espelhada na parte mais alta do Queen Victoria, que tem mais de 107 metros de altura. Unindo o clássico ao contemporâneo, conquistamos um topo escultural, intercalando placas metálicas em meio aos vidros”, finaliza Schiavon.
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