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Valor estético, cultural e simbólico: a arte como gentileza urbana e indicativo de lifestyle na arquitetura
Alguns edifícios são verdadeiras esculturas. Outros, além de serem projetados a partir de um conceito de arte, adicionam elementos escultóricos que complementam o design arquitetônico, oferecem uma sensação de sofisticação, e criam uma experiência estética diferenciada. E, neste pacote de valores culturais, absolutamente tudo contribui para a valorização do metro quadrado. Por Baggio Schiavon | Dia 01/11/2024
Alguns edifícios são verdadeiras esculturas. Outros, além de serem projetados a partir de um conceito de arte, adicionam elementos escultóricos que complementam o design arquitetônico, oferecem uma sensação de sofisticação, e criam uma experiência estética diferenciada. E, neste pacote de valores culturais, absolutamente tudo contribui para a valorização do metro quadrado.
A começar pelo fato de que a materialização de um empreendimento, seja ele residencial ou comercial, sempre irá gerar um impacto positivo na percepção de novos endereços. Uma obra de arte posicionada na fachada de um prédio, perpetuamente será um ponto de referência. Ou seja, atrairá prestígio ao local. A Baggio Schiavon Arquitetura (BSA), que há anos contribui para a ampliação desse notável movimento artístico, destaca que a estratégia atrai cada vez mais visibilidade para o mercado imobiliário.
De acordo com o arquiteto Manuel Baggio, cabe iniciar a discussão levando em consideração que a arquitetura é uma forma de arte que combina estética, funcionalidade e técnica. “Sendo assim, partimos do fato de que desenvolvemos um projeto visando a solução técnica de um terreno, que envolve planta, volumetria e fachada, e entregamos um endereço artisticamente modificado”, afirma o arquiteto, sócio da BSA.
Baggio acrescenta que um empreendimento com arte tem efeito magnético. “As pessoas, tanto as que usufruem da edificação, como as que se regozijam no seu entorno, tendem a se sentir atraídas por locais que promovam singularidade. Isso também impulsiona o status da região”, pontua.
Ao criar uma atmosfera ainda mais acolhedora a partir das orientações pertinentes ao paisagismo, esculturas proporcionam ainda mais fluidez às fachadas. “A escolha de uma obra de arte para conferir identidade aos endereços atribui, conscientemente, um lifestyle para o público que escolher viver seus dias nesses lugares. Quando nos deparamos com um projeto na planta e examinamos os detalhes que fazem dele um lugar especial, notamos que a arte exerce um fator essencial nessa decisão”, salienta Baggio.
Segundo Flávio Schiavon, sócio da BSA, quando um incorporador aposta em uma fachada artística, o imóvel se diferencia da concorrência e, por consequência, atrai mais interessados em investir, morar ou trabalhar no endereço duplamente bem posicionado. “A localização privilegiada ou estratégica sempre será um grande atributo de venda, mas a obra de arte enfatiza o design contemporâneo além da funcionalidade e comunica um senso de inovação”, justifica.
No portfólio da BSA, os empreendimentos Air Cabral e Gries são cases recentes que entram no mérito do conceito art in residence. “Para o edifício da construtora JN, trouxemos para o embasamento uma espécie de galeria de arte no lobby. Na decisão encabeçada pelo incorporador, fazia total sentido uma obra de arte como expressão de gentileza urbana no jardim frontal. A escolha da obra (Leopoldino de Abreu) ficou a cargo de Consuelo Cornelsen, arquiteta, artista e curadora, também parceira da BSA. Já para o design minimalista do Gries, residencial da Pacific, uma obra assinada por André Mendes encanta os olhos”, conclui Baggio.
Saiba mais sobre a Baggio Schiavon Arquitetura em www.deadsea-revival.com
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